sábado, 20 de outubro de 2012

Morte sinônimo de Dor

Aquela sensação horrível que dilacera o peito e vai perfurando a alma.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Amo todos os meus ex

Hoje revi meu primeiro namorado, foi estranho. O sentimento ficou lá guardado em uma das gavetas do armário do coração. Vi o meu reflexo nele, daquela eu do passado. Cheias de sonhos e inocente... e o sentimento veio á tona.Senti saudades...  saudades de mim.
Percebi que não deixei de amar os que fizeram parte da minha história.Cada um teve um pouco de mim e deixaram um pouco de si. Com alguns aprendi a jogar RPG, co
m outros novos estilos músicais, novos livros, novas maneiras de ver a vida... E a cada um deles eu fui uma, porque o amor não muda o que muda é você. E seu novo eu não se adequa ao seu velho eu, ao velho nos. Talvez isso seja o segredo de casamentos duradouros.Saber lidar com a força do tempo, das mudanças. Amar os seus vários eus no decorrer da vida. Ver você refletida no outro.


Amo todos os meus ex- namorados; cada parte que eles me tocaram.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Do Coronelismo ao Direito Divino dos Reis

Falta exatamente 19 dias para a população sousense escolher quem irá administrar a cidade durante quatro anos. Analisei o percurso realizado pelos candidatos para alcançar a tão sonhada cadeira mu...
nicipal. Uma mistura da velha brincadeira de criança de quem senta na cadeira, com direito a todas as trapaças e golpes baixos.
Senti como se estivesse entrado em uma máquina do tempo e tivesse em outro momento histórico. A ideia de viajar no tempo sempre me fascinou, mas essa viagem especifica me desagrada.
A República Velha acabou, mas a pratica do coronelismo infelizmente ainda não. O Brasil tem o exemplo ainda vivo de coronel, José Sarney, quem se mantem no poder com seus mandos e desmandos. Sousa também não é diferente. Segundo os historiadores o coronelismo é uma forma de poder político que consiste na figura de uma liderança loca- o CORONEL- que define as escolhas dos eleitores em candidatos por ele indicado. Nenhuma semelhança com a história de Sousa?
O coronel de antes conseguia o voto do eleitor de duas formas: 1- por meio da violência: caso o eleitor o traísse, votando em outro candidato, podia perder o emprego ou ser surrado pelo capangas do coronel. Hoje, quantos servidores municipais são obrigados a votar e conseguir votos para o coronel para garantir seu emprego? 2- pela troca de favores; o coronel oferecia a seus dependentes favores, como uma sacola de alimentos, remédios, segurança, vaga no hospital, dinheiro emprestado, emprego etc. Isso não acontece hoje?
Política dos Governadores: os governadores dos estados e o presidente da República faziam acordos políticos, na base da troca de favores, para governarem de forma tranquila. Os governadores não faziam oposição ao governo central e ganhavam, em troca deste apoio, liberação de verbas federais.
Prefeitos ou coronéis ou reis? Governam achando que possuem o direito de reinar por vontade de DEUS e não devido a vontade de seus súditos, ou qualquer outra autoridade.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A cidade do concreto

Acordar, não dormir, ouvir barulho de carros, pessoas correndo a caminho do trabalho, cheiro de cigarro. Come, corre é hora de voltar pra casa. Limpar a casa, ver como anda os estudos dos meninos, tá na hora de ir para a faculdade. Bom Dia! Boa Noite! Você está em São Paulo. A cidade que nunca para, que tem de tudo e de todos. Todas as cores e cheiros moram aqui. Certo, que ela é conhecida como a cidade do concreto, com seus edifícios, com sua população de ferro. Pessoas frias, distantes até entendo o porquê. Sempre achei estranho o silêncio constrangedor no ônibus ou metrô. Paulistanos programados para o trabalho, ligados, nunca relaxam... São essas que persistem em vencer os obstáculos apresentados pelas terras paulistanas. Isso porque há quem não teve muita escolha. São Paulo se apresentou como a única saída, a chance singular de vencer. E é uma tarefa relativamente fácil encontrar quem insista em viver aqui. Gente a enfrentar o concreto. Há momentos em que até o mais apaixonado pela cidade chega a odiá-la. Sou desse grupo. Tomo como exemplo a minha própria relação com SP. Quando vejo uma exposição interessante, visito livrarias, assisto a filmes bacanas, visito parques, encontro a beleza escondida entre os prédios, fico a me imaginar trocando São Paulo por qualquer um dos lugares do mundo onde já estive ou vivi. “È o melhor lugar para viver, apesar de todos os seus problemas”, penso nesse instante. Por outro lado, às vezes me entristece a ponto de querer sumir deste lugar sempre que perco tempo precioso no trânsito, sofro com a violência incontrolável, fico ilhado em mais uma enchente monstruosa… Dura e implacável, São Paulo faz muitos desistirem. A cidade não dá muitas brechas para nos agarrarmos, muito menos facilita a nossa sobrevivência. Tudo nesta metrópole chega a ser extremo. Mesmo assim, aqui estamos, a aprender a gostar e a amar esta cidade que, acima de tudo, é espetacular.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A velha casa

Então ela voltou a antiga casa, procurando lá o que perdeu.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

É preciso !

Mudar de vida Mudar de ideia, De estilo, De velhos hábitos Mudar de de caminho Tentar Outro dia, Outro método, Um outro livro Uma nova língua Um novo jeito Construir Novos amigos Permanercer com os antigos Viajar Aprender com as viagens Novos projetos Novos amores Amar de modos diferentes...

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Metade

Estava sozinho, os seus amores haviam falhado e sentia que tudo lhe faltava pela metade, como se tivesse apenas metade dos olhos, metade do peito e metade das pernas, metade da casa e dos talheres, metade dos dias, metade das palavras para se explicar ás pessoas.