sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A cidade do concreto

Acordar, não dormir, ouvir barulho de carros, pessoas correndo a caminho do trabalho, cheiro de cigarro. Come, corre é hora de voltar pra casa. Limpar a casa, ver como anda os estudos dos meninos, tá na hora de ir para a faculdade. Bom Dia! Boa Noite! Você está em São Paulo. A cidade que nunca para, que tem de tudo e de todos. Todas as cores e cheiros moram aqui. Certo, que ela é conhecida como a cidade do concreto, com seus edifícios, com sua população de ferro. Pessoas frias, distantes até entendo o porquê. Sempre achei estranho o silêncio constrangedor no ônibus ou metrô. Paulistanos programados para o trabalho, ligados, nunca relaxam... São essas que persistem em vencer os obstáculos apresentados pelas terras paulistanas. Isso porque há quem não teve muita escolha. São Paulo se apresentou como a única saída, a chance singular de vencer. E é uma tarefa relativamente fácil encontrar quem insista em viver aqui. Gente a enfrentar o concreto. Há momentos em que até o mais apaixonado pela cidade chega a odiá-la. Sou desse grupo. Tomo como exemplo a minha própria relação com SP. Quando vejo uma exposição interessante, visito livrarias, assisto a filmes bacanas, visito parques, encontro a beleza escondida entre os prédios, fico a me imaginar trocando São Paulo por qualquer um dos lugares do mundo onde já estive ou vivi. “È o melhor lugar para viver, apesar de todos os seus problemas”, penso nesse instante. Por outro lado, às vezes me entristece a ponto de querer sumir deste lugar sempre que perco tempo precioso no trânsito, sofro com a violência incontrolável, fico ilhado em mais uma enchente monstruosa… Dura e implacável, São Paulo faz muitos desistirem. A cidade não dá muitas brechas para nos agarrarmos, muito menos facilita a nossa sobrevivência. Tudo nesta metrópole chega a ser extremo. Mesmo assim, aqui estamos, a aprender a gostar e a amar esta cidade que, acima de tudo, é espetacular.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A velha casa

Então ela voltou a antiga casa, procurando lá o que perdeu.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

É preciso !

Mudar de vida Mudar de ideia, De estilo, De velhos hábitos Mudar de de caminho Tentar Outro dia, Outro método, Um outro livro Uma nova língua Um novo jeito Construir Novos amigos Permanercer com os antigos Viajar Aprender com as viagens Novos projetos Novos amores Amar de modos diferentes...

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Metade

Estava sozinho, os seus amores haviam falhado e sentia que tudo lhe faltava pela metade, como se tivesse apenas metade dos olhos, metade do peito e metade das pernas, metade da casa e dos talheres, metade dos dias, metade das palavras para se explicar ás pessoas.

Entre

entre se você como eu passou por outras e não reconheceu faça daqui sua morada entre espregui-se no sofá ande descalço sinto o chão desligue a televisão senta aqui abra as janelas veja como pode ser acomode-se, é seguro

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A olhar

Sentada olhando através da janela,vendo o mundo a passar, com suas pernas, seus cheiros, correndo para o nada...