I'll do my crying in the rain

Eu chorarei na chuva...

Poemas Musicados.

Para ver deitar o sol sobre seus braços...

Dia do Rock ! O som do Diabo.

 O rock é jovem, não envelhece. Conhecido como rebelde, contestador. Representa bem, o espirito libertário que há em cada um de nos.Você pode até falar que não gosta, mais com certeza conhece e já dançou ao som  de um dos grandes ídolos desse movimento.
 O ritmo, nasceu com os negros americanos, é filho do blues. Proibido para os brancos, era taxado como coisa do Diabo. E hoje todos dançam ao som do Diabo.   Devido a sua importância ele tem um dia dele( sim, também existe o dia pra ele).
  Seu batismo, podemos assim dizer, que é o dia 13 de julho de 1985. Quando  Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath.

 O show foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8 como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo.

Alguns do ícones desse movimento musical que continua revolucionando multidões.

Um poema para você.

 Sua obra é plena de emoção, lirica . Estou falando de um dos maiores poetas de todos os tempos. O chileno,  Pablo Neruda pseudônimo de Neftalí Ricardo Reis Basoalto.  Ele consegue transcrever todo o amor e desespero que sentimos com uma perfeição ímpar.

 Entre tantos poemas este é um dos que mais gosto. E  o outro é do vídeo. 

Tuas mãos

Quando tuas mãos saem,
amada, para as minhas,
o que me trazem voando?
Por que se detiveram
em minha boca, súbitas,
e por que as reconheço
como se outrora então
as tivesse tocado,
como se antes de ser
houvessem percorrido
minha fronte e a cintura?

Sua maciez chegava
voando por sobre o tempo,
sobre o mar, sobre o fumo,
e sobre a primavera,
e quando colocaste
tuas mãos em meu peito,
reconheci essas asas
de paloma dourada,
reconheci essa argila
e a cor suave do trigo.

A minha vida toda
eu andei procurando-as.
Subi muitas escadas,
cruzei os recifes,
os trens me transportaram,
as águas me trouxeram,
e na pele das uvas
achei que te tocava.
De repente a madeira
me trouxe o teu contacto,
a amêndoa me anunciava
suavidades secretas,
até que as tuas mãos
envolveram meu peito
e ali como duas asas
repousaram da viagem.

Folhas caídas.

Finda tristeza
Imune a alegria
Subvertida pelo sentimento
Foge de mim...

Ninguém escreve cartas de amor.

 Ninguém escreve cartas de amor. Com a popularização da  internet quando alguém  quer  expressar um sentimento, escreve-se  um depoimento pelo orkut, manda  um SMS ou envia um e-mail. Nada contra as novas tecnologias, elas estão aí pra facilitar nossas vidas, encurtar distâncias. Acredito que toda essa facilidade não supera a expectativa pela chegada da carta. Algumas chegavam com o cheiro do dono, coisa impossível de sentir pelo e-mail.  Cartas são mais pessoais. 
 Escrever é  um gesto de carinho e atenção. Você dispor do seu tempo pra colocar no papel tudo que sente.  Elas também são um meio de treinar a gramática, já que pelos meios eletrônicos abreviamos quase tudo. 

 Durante muitos anos foi o único meio de comunicação entre as pessoas. Num mundo sem internet, telefone, televisão, rádio, a carta era utilizada como meio de interação. Vários livros, inclusive clássicos da literatura são em formato de cartas. A exemplo de: As Religações Perigosas, Drácula de Bram Stoker. 

 Escreve-lá é uma demonstração de que nos preocupamos, que gastamos nosso tempo fazendo algo para o outro. Cartas também duram mais; você pode guardar no guarda-roupa e ler daqui há alguns anos.  As redes sociais podem acabar, e lá estará sua carta guardada pra você mostrar a seus filhos. 

Um pouco de "calor humano" em tempos cibernéticos.

Me leve pra sair esta noite....

Me leve para sair esta noite

Onde exista música e pessoas

Que sejam jovens e vivas

Sendo levado no seu carro

Eu nunca mais quero ir para casa

Porque eu não tenho mais

Uma casa

Me leve para sair esta noite

Porque quero ver gente

E eu quero ver luzes

Sendo levado no seu carro

Oh por favor não me largue em casa

Porque esta não é minha casa

Esta é a casa deles

E eu não sou mais bem-vindo

E se um ônibus de dois andares

Colidisse contra nós

Morrer ao seu lado

Que jeito divino de morrer

E se um caminhão de dez toneladas

Matasse a nós dois

Morrer ao seu lado

Bem, o prazer e o privilégio seriam meus

Me leve para sair esta noite

Oh me leve para qualquer lugar

Eu não me importo, não me importo

E numa passagem subterrânea escurecida

Eu pensei "Oh Deus, minha chance finalmente chegou"

Mas então um medo estranho me tomou

E eu simplesmente não pude pedir

Me leve para sair esta noite

Me leve para qualquer lugar

Eu não ligo, eu não ligo, eu não ligo

Simplesmente sendo levado no seu carro

Eu nunca mais quero ir para casa

Porque não tenho mais uma casa

Oh, eu não tenho mais

Há uma luz que nunca se apaga

Há uma luz que nunca se apaga

Há uma luz que nunca se apaga

Há uma luz que nunca se apaga...

Quando penso em relacionamentos amorosos associo a Tom, do filme 500 Dias com Ela.  Jovem repleto de ideais românticos  que vive um vida pacata e normal. Tudo muda quando ele  encontra Summer. Começa a projetar nela todas suas expectativas afetivas. Só que Summer não acredita no amor e não corresponde ao sentimento. Tom sofre, pensa no que fez de errado, mas finalmente supera e segue em frente. Serve de antídoto para relacionamentos fracassados. E ainda por cima ao som de The Smiths.